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Saudação a todos os PRFs do Brasil

“Eu nada sou, mas a verdade é tudo.”
(Abraham Lincoln).

 

Cada hora que passa, rogo a Deus me permitir alguns dias mais no amável e respeitoso convívio de minha família, dos meus colegas (mesmo na inatividade) e, (por que não?) dos verdadeiros amigos (que são poucos).

Releva então indagar: qual a razão para tanto? – para que possa assim, me deleitar recorrentemente com momentos como o que estou  a passar, verdadeiramente ufanado (quem não ficaria em situações que tais?) em ver e ouvir com clareza solar e até ofuscante, nosso ínclito MINISTRO DA JUSTIÇA ANDRÉ MENDONÇA, com indisfarçável emoção e extremado orgulho, bem assim, a nítida convicção do que estava a exteriorizar publicamente, do fundo do seu âmago, o seguinte: “IPSIS VERBIS”.

(…) “Eu usufruo e me beneficio do eficiente trabalho de vocês”;

(…) “O mesmo reconhecimento que quero para a PF, quero para a PRF;

(…) ” Vou trabalhar pela equiparação de vocês com a PF”, etc, etc, etc.

Francamente! Com tamanha singeleza, e sem tergiversar, nosso emérito Ministro e honrado Chefe, mais uma vez, é merecedor dos nossos lídimos encômios, eis que, mesmo sem ser nenhum atilado, conseguimos dessumir do seu respeitoso e espontâneo pronunciamento que nós (PRFs)não estamos a implorar do Governo nenhuma munificência, e sim, tratamento equânime e isonômico com nossa co-irmã (PF), mercê da proficiência, desvelo, produtividade, e profissionalismo demonstrado ao nos desincumbirmos dia a dia da nossa honrosa e constitucional função, em prol dos usuários das nossas agitadas BRs e da coletividade em geral, no combate incessante e diuturno a todos os tipos de infrações penais, quais sejam: Narcotráfico, rapto, prostituição, homicídio, feminicídio, contrabando, roubo, latrocínio descaminho, enfim, tudo isto sem descurarmos da nossa atividade primacial, qual seja: pugnar pela normal fluidez e segurança do trânsito nas BRs.. Como é fácil perceber, tudo isto com o único e inarredável objetivo de não sermos desidiosos, como tal, não permitirmos que a PERSECUÇÃO PENAL SE ESVAIA, propiciando assim, ao poder judiciário, aplicar as normas processuais imperantes para a devida punição ao infrator flagrado.

Demais disto, curial seria, que o senhor MINISTRO, com sua notável percuciência e irreprochável formação humanista, sempre preocupado com a ética e a dignidade dos seus administrados, atentasse, mais ainda e por imprescindível, para uma realidade inconteste, qual seja: enquanto os integrantes da respeitável P.F estão à noite, pela própria característica da função, recolhidos ao recanto sacrossanto dos seus lares, na aconchegante companhia das suas famílias; os PRFs também, por característica exclusiva da função, estão, “ISTO SIM!” Encarando incansavelmente, e com intrepidez, as silenciosas madrugadas frias das nossas desertas e perigosas BRs; expondo-se, como tal, a todos e quaisquer tipos de adversidades, eis que, além das eventuais e adversas condições meteorológicas, humanamente, também, nunca sabem com quem se depararão; é exposição ao perigo 24h por dia, à vista de qualquer um; só um desalmado que não percebe. Eis, portanto, comprovada a razão do sucesso e produtividade das ações da PRF, mormente da imprescindibilidade de sua existência como polícia civil ostensivamente fardada da União e sua justíssima  inserção no contexto do SITESMA NACIONAL DE SEGURANÇA PUBLICA DO BRASIL ( Art. 144 C.F.)

Mais ainda: segundo o princípio de hermenêutica, “não se pode tratar os iguais com desigualdade”.

Ora! Se assim o é, vejamos pois: para o ingresso na PF exige-se: aprovação em concurso; curso superior; curso de formação (após aprovado e nomeado) em academia da própria corporação. Coincidentemente, o mesmo ocorre conosco; pois nada é diferente. Ora! Se nada é diferente, obviamente, tudo tem que ser igual.

Assim, em conclusão, louvemos a justificada e oportuna pretensão do senhor Ministro, o seu discernimento, alcance e, sobretudo, sua reconhecida percuciência, pois se assim o fizer, concretizando esta sua pública promessa, decerto nossos netos –FUTUROS PRFs-, honrar-se-ão em lembrar do seu nome e seu memorável ATO DE JUSTIÇA!!!

Para concluir, queremos assegurar que: dissabor, jamais Vossa Excelência terá com nossa corporação.

Com nossa admiração, respeito e eterna gratidão.

 

PRFs, integrantes da 13° SPRF/AL (ATIVOS E INATIVOS).

 

INAUDO MARINHO (P.R.F APOSENTADO)

SUBOFICIAL DE MARINHA (REFORMADO)

ADVOGADO (OAB/AL -4435)

 

PARA REFLETIR: Administrador público nenhum, se eterniza pela proeza de punir os maus, e sim! pela nobreza em reconhecer os bons, enaltecendo e os pondo no lugar de destaque que eles merecem.

PENSE NISSO!

 

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Fonte: SINIPRF-BRASIL
Insp. Acir da Fonseca Dantas
Diretor de Divulgação e Comunicação do SINIPRF-BRASIL