Sempre, nesta data, fazemos reflexões de como foi o começo, de como está hoje e de como será o futuro da nossa gloriosa Polícia Rodoviária Federal, como carinhosamente costumamos chamá-la. Na nota publicada aqui no site sobre o dia do PRF comemorado ontem, falamos do começo e é fácil perceber através dos registros de que os colegas daquela época fizeram uma escola de luta que perdura até os dias de hoje, no que diz respeito ao crescimento, melhoramento e estruturação da PRF.
Sempre, nesta data, fazemos reflexões de como foi o começo, de como está hoje e de como será o futuro da nossa gloriosa Polícia Rodoviária Federal, como carinhosamente costumamos chamá-la. Na nota publicada aqui no site sobre o dia do PRF comemorado ontem, falamos do começo e é fácil perceber através dos registros de que os colegas daquela época fizeram uma escola de luta que perdura até os dias de hoje, no que diz respeito ao crescimento, melhoramento e estruturação da PRF.
Impossível não se lembrar como escreveu o Inspetor Carrijo do dia 12 de abril, pois é histórico para a Polícia Rodoviária Federal. Há exatos 27 anos, ao final da tarde de uma terça feira, dia 12 de abril de 1988, o Plenário da Assembléia Nacional Constituinte aprovou, por maioria absoluta — com 428 votos favoráveis, 2 votos contrários e 1 de abstenção — a fusão de emendas dos Constituintes Ivo Cersósimo, José Maranhão, Cunha Bueno, Ubiratan Spineli e Siqueira Campos que determinou a inclusão da Polícia Rodoviária Federal no artigo 144 da Lei Maior do País, corolário do trabalho incansável de um grupo de abnegados servidores da nossa querida instituição junto ao Congresso Constituinte, realização de um sonho acalentado por várias décadas – mais de 60 anos.
Sobreveio, dia 5 de outubro de 1988, a promulgação da Constituição Cidadã, e, desde então, passados 27 anos daquela efeméride, a Polícia Rodoviária Federal vem se desincumbindo com notório êxito de seu mister como órgão de segurança pública.
Coincidentemente, também no dia 12 de abril, comemoramos 25 anos de inclusão da Polícia Rodoviária Federal na estrutura do Ministério da Justiça, mercê da redação dada ao artigo 19, inciso I, alínea “b”, da Lei n° 8.028, de 1990, via de emendas parlamentares aprovadas no Congresso Nacional, conquista haurida graças ao denodado e meritório trabalho daquele incansável grupo de servidores que promoveram a defesa da instituição durante o processo constituinte.
Hoje a Polícia Rodoviária Federal é um órgão vigoroso, muito importante para a nação haja vista mais de noventa por cento das riquezas nacionais serem transportadas por rodovias. Devido à vocação rodoviária do país, passam por suas estradas não só o progresso, mas também aqueles que delinqüem que infringem as leis, exigindo da corporação maior dedicação e até sacrifício dos seus policiais no combate a esses crimes. O contingente insuficiente para fiscalizar e policiar uma malha viária com mais de 60.000 quilômetros, se torna um dos maiores inibidores da ação ostensiva da PRF isso sem falar na pequena estrutura operacional que tem para o enfrentamento da bandidagem, a qual se torna a cada dia mais violenta.
A PRF é a que mais apreende drogas. Devido a sua presença em todos os Estados da Federação e ao longo das rodovias federais, sempre é solicitado o seu apoio às ações do Ibama, polícia florestal, polícia federal, ministério público, a realização dos grandes eventos como jogos pan-americanos, copa do mundo e as olimpíadas no ano que vem, entre outros.
Que a PRF, mesmo diante da desigualdade com que é tratada, principalmente na questão salarial, aumentando a cada negociação ainda mais o fosso que a separa da sua coirmã, se mantenha firme no desempenho da sua missão de polícia cidadã.