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Inspetor: de classe, para faz-de-conta! Tudo com o beneplácito das autoridades!

Desde sempre, ou seja, desde a criação da Polícia Rodoviária Federal nos tempos do “TURQUINHO”, aqueles que respondiam pela CHEFIA eram chamados de “INSPETOR”; na verdade quase um título honorífico, pois oficialmente éramos, no início, PATRULHEIRO-AUXILIAR. E assim fomos seguindo, num momento patrulheiro- auxiliar, em outro patrulheiro, por algum tempo agente.

Tal qual a PRF, que ora era Polícia Rodoviária Federal, ora Patrulha Rodoviária Federal, ao sabor de quem mandava. E esse vai-e-vem prosseguiu por quase vinte anos, até a Constituição de 1988, que consagrou a POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL.

Enfim!!! Mas, por um bom tempo, prosseguimos no limbo, no vai-não-vai, até a transferência para o Ministério da Justiça e a final criação do DPRF.

Bem, criado o Departamento, no início ainda  informalmente atrelado ao antigo DNER, hoje DNIT, fomos levando no peito, na raça e na valentia, quase sempre no improviso e ainda no “faz-de-conta” do “INSPETOR”, denominação enfim consagrada com a criação da “carreira da PRF”.  

Mas isso também foi passageiro, visto que na última evolução da “carreira”, acabaram com uma penada só o INSPETOR e de uma hora para outra nos tornamos “ESPECIAL”.

Muito bom e bonito, mas ainda sem sentido, pois que em todas as solenidades, apresentações, eventos, etc, da diretora ao chefe do posto ou ronda, o bom e velho PRF em chefia continua usando o título de INSPETOR. Ou seja, não nos corrigimos e regredimos ao antigo “faz-de-conta”, com o beneplácito das autoridades, sindicalistas, “donos da verdade” etc e tal… Com todo o respeito, não sei se por oportunismo, burrice ou falta de vergonha!!!

Forte abraço

Por: Ricardo Vecchione*

*Inspetor PRF Ricardo Vecchione é do Estado do Rio de Janeiro e contribuiu brilhantemente pelo avanço e modernização da PRF atuando em todos os seus setores.

Fonte: Delegacia Regional do SINIPRF-BRASIL no RJ