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Prometeram 2.000 vagas. Deram só metade 1.000 novos prfs não são suficientes

A Polícia Rodoviária Federal está em meio a um processo seletivo para a contratação de 1.000 novos policiais. O concurso autorizado para este ano já teve realizados as provas discursivas e os exames de capacidade física. E a abertura do processo foi comemorada intensamente por setores da estrutura sindical da categoria. O SINIPRF-BRASIL, inclusive, louvou a realização do processo que veio amenizar uma mínima parte dos problemas enfrentados pela nossa polícia. Mas lembra que desde o início lutou para que a abertura de vagas fosse de pelo menos o dobro do que foi ofertado.

A realidade da situação de abandono em que se encontra a fiscalização nas rodovias federais brasileiras demonstra que a entrada de 1.000 novos companheiros não vai representar melhoria significativa no cumprimento das atribuições constitucionais da PRF. Por todo o país existem postos de policiamento abandonados. Faltam policiais capacitados tanto para a fiscalização quanto para o atendimento a sinistros, orientação a motoristas e prestação de socorro aos usuários da extensa malha rodoviária federal.

Por diversas vezes alertamos o DPRF da urgência em se aumentar o efetivo da polícia, adquirir equipamentos, investir da melhoria de delegacias e postos policiais localizados nas estradas. E trabalhamos junto aos órgãos governamentais e ao Parlamento para que essas necessidades fossem supridas o mais urgente possível.

Entendemos que o Governo Federal esteja empenhado na contenção de gastos da máquina pública para fazer frente à crise econômica global. Mas também entendemos que o investimento na estrutura da Polícia Rodoviária Federal representa mais segurança para a população brasileira, mais respeito à vida e mais eficiência no combate ao crime e aos abusos que acontecem diariamente na malha viária nacional.

Por isso, queremos que o DPRF não se acomode. É mais que necessário o empenho para abertura constante de vagas. Principalmente porque a formação de um bom policial rodoviário federal requer recursos e leva tempo. Tempo que os usuários de nossas rodovias não têm. Ao cidadão brasileiro, que paga compulsoriamente altos impostos, não se pode impor a incerteza de circular por estradas federais sem qualquer perspectiva de atendimento adequado e de segurança. 

da Assessoria de Comunicação