Chega de desperdício de verbas
Queremos e podemos ajudar. precisamos ser ouvidos
No último fim de semana a PRF foi destaque em uma reportagem do Correio Braziliense de forma bastante negativa (ver link). Aliás, esta não é a primeira vez que a Instituição é alvo de críticas veiculadas pela imprensa. Desta feita o motivo da reportagem foi o helicóptero da PRF, que custou R$ 14 milhões quando deveria ser usado para otimizar e garantir segurança às operações de resgate em grandes sinistros, na fiscalização de rodovias e no acesso a trechos bloqueados por diversos motivos. Mas, ele tem permanecido no chão por falta de revisão e de renovação das licenças dos pilotos. Não vimos na reportagem as explicações adequadas por parte da administração do Departamento.
Porém, o que chama mais a atenção é que há tempos o SINIPRF-BRASIL vem alertando para a falta de compromisso das últimas administrações em proporcionar à PRF o cumprimento adequado da atribuição primordial da nossa polícia, que são a fiscalização das rodovias, a repressão ao crime no âmbito das vias federais, o atendimento aos usuários e o socorro às pessoas que usam, vivem, moram e trabalham próximas as estradas.
Faltam recursos, equipamentos, policiais e estrutura para isso. A sensação é que, se não há um completo descompromisso, o que existe é um planejamento tão atrapalhado que não prevê o fornecimento de viaturas, armas, treinamento e homens em número suficiente para que o trabalho flua normalmente e atenda o mínimo necessário.No caso do helicóptero, que foi citado na referida reportagem, será que a administração não previu que tal equipamento necessita de revisões periódicas para poder operar? E que tais revisões demandam recursos que devem ser reservados no momento em que se prepara o orçamento para o ano seguinte? E que, além das revisões, são necessários policiais treinados para operar o helicóptero e colocá-lo para voar?
Ao chamar a atenção para tais fatos, o SINIPRF-BRASIL sempre se colocou à disposição para conversar, debater e encontrar os melhores caminhos para o suprimento dos instrumentos que permitam o bom desempenho da nossa polícia e o atendimento das necessidades da nossa categoria. Mas nunca foi chamado. Temos a experiência e a vivência de quem dedicou a vida à Polícia Rodoviária Federal e, acreditamos, temos muito com que contribuir.
Novamente nos colocamos à disposição. Esperamos que desta vez não sejamos ignorados. Para o bem da sociedade e para o resgate do verdadeiro papel da Polícia Rodoviária Federal.
da Assessoria de Comunicação. “de novo”