Depois do rombo de 260 milhões de reais apresentado pela GEAP em 2012, que levou a ANS a intervir no final de março, outros Planos de Saúde do funcionalismo federal apresentam problemas de caixa. A CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil – entregou balanço com déficit de 107,6 milhões de reais. E a ASSEFAZ – Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda, fechou o ano passado com um buraco nas contas da ordem de 37,2 milhões de reais.
Somados, GEAP, CASSI e ASSEFAZ são responsáveis pelo atendimento médico e odontológico de 1 milhão, quinhentos e setenta mil servidores federais que estão enfrentando dificuldades para agendar consultas, exames e cirurgias, justamente no momento em que mais precisam de assistência. São operadoras de convênios que cobram caro e há muito tempo vêm oferecendo serviços de péssima qualidade.
A situação financeira dos planos de saúde demonstra o descaso do Governo para com o Servidor Público, uma vez que não há fiscalização nem empenho dos diversos órgãos federais em acompanhar de perto a administração tanto dos recursos públicos destinados aos convênios quanto os valores pagos por cada segurado.
Nós do SINIPRF-BRASIL estamos acompanhando o desenrolar desta crise com apreensão. Só na Polícia Rodoviária Federal, a GEAP é responsável por prover a assistência em saúde de milhares de associados, que não podem ser privados dos serviços. Ou o Governo resolve esta situação ou abre a possibilidade de que possamos escolher uma operadora que atenda as nossas necessidades. Do jeito que está, com a iminente derrocada da nossa assistência, é que não pode ficar. Precisamos de providências mais que urgentes. O SINIPRF-BRASIL desde muito vem tentando sentar a mesa com outras entidades de servidores para, em conjunto, achar uma saída justa para essa crise. Infelizmente os “conselheiros” que tudo podem na GEAP não permitem esse debate.
da Assessoria de Comunicação