Skip to main content

Servidores apresentarão contraproposta de reajuste ao governo Federal.

A Condsef (Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), que reúne mais de 30 categorias de servidores federais, informou neste domingo que apresentará ao governo uma contraproposta de aumentos salariais nesta segunda (20).

A negociação ocorre em meio à greve de funcionários federais. Segundo a entidade, se o governo aceitar a proposta, as categorias podem voltar ao trabalho até o final desta semana.

A oferta feita pelo governo não agradou os sindicatos das diversas categorias. Na sexta-feira (17) o governo federal propôs reajuste de 15,8%, a ser pago até 2015, a 18 setores do serviço público federal. A mesma proposta foi apresentada nas reuniões deste sábado, quando a Condsef rejeitou o reajuste.  “Os 15% rateados em três anos, na forma como o governo apresentou, não estão sendo bem aceitos pela categoria”, afirmou o diretor da Condsef Sérgio Ronaldo da Silva.

A proposta da confederação é a de que o governo eleve o primeiro reajuste, já em 2013, de 5% para cerca de 9%. Os ajustes salariais nos dois anos seguintes seriam discutidos posteriormente. De acordo com Silva, a entidade focará no que ele chama de “setores mais precarizados”, aqueles que seguem o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, que pertencem a carreiras comuns a diferentes órgãos (administradores, engenheiros e cozinheiros, por exemplo). “São funcionários de diversas áreas, como Funai, Embratur e ministérios como da Cultura, Saúde e Previdência.”

SEMANA AGITADA
No início da semana, a Condsef prometeu subir o tom nas negociações com o governo. A paralisação já começou a afetar, inclusive, a fiscalização do uso de verbas federais repassadas a municípios. A CGU (Controladoria Geral da União) anunciou o cancelamento da auditoria que realizaria em 36 municípios. Na quinta, uma nova manifestação da Polícia Federal nos aeroportos de Rio e São Paulo chegou a deixar 4.000 pessoas nas filas de Guarulhos. Só terminou depois de uma decisão judicial considerar a operação ilegal. Ontem, os professores da UnB encerraram a grave depois de três meses de braços cruzados.

Fonte: Uol notícias
da Assessoria de Comunicação