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Saúde do Servidor e esvaziamento da competência da Polícia Rodoviária Federal são assuntos importantes debatidos na AGNE.

O companheiro Carlos Santana, da Bahia, trouxe para a Assembleia Nacional Geral Extraordinária a preocupante situação dos planos de saúde que atendem os Inspetores da PRF. O debate foi engrossado por vários colegas de outros Estados, tendo em vista serem caros e não oferecerem um atendimento adequado. As discussões se prolongaram e ficou decidido que uma comissão vai estudar propostas de outros planos de saúde que possam melhorar o que hoje é oferecido.

Maurílio, do Piauí, inconformado trouxe a triste situação do seu Estado, em que há ocupação das rodovias federais pela Polícia Militar. Apartes pedidos e várias manifestações se somaram a fala do colega piauiense, mostrando o mesmo quadro em diversos Estados. Algumas destas situações já existem a tanto tempo que já não se vê mais possiblidades de recuperação.

A realidade é triste. A estrutura atual da PRF não contempla policiais suficientes para policiarem os milhares de quilômetros do país. Além disso, o sistema de policiamento mudou completamente. Algum tempo atrás se viajava por este país e lá estava o PRF na ronda, nos pontos de fiscalização remotos. Mas, hoje o cidadão pode atravessar o país de norte a sul e de leste a oeste e não ver o PRF na estrada, conforme mostrou recentemente uma emissora de televisão.

 

Siniprf Brasil

 

Quem não é visto não é lembrado. A competência do policiamento das rodovias federais é da PRF, mas se ela não fizer, outros virão e farão. E é isso que está acontecendo, conforme a denúncia aqui feita lá do Piauí. Além da PM, a Força Nacional sempre se faz presente nas rodovias federais.

Já há no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional para estadualização das rodovias federais. Consórcios de Privatização estão prontos para ocupar esse espaço, excluindo a figura do policial rodoviário federal. E isso, na prática já acontece. Hoje, quando tem um acidente nas rodovias privatizadas, a concessionária chega antes da PRF e assume todas as providências de atribuição dos policiais.

O alerta vindo do Piauí e de outros Estados é grave. É, mais do que nunca, urgente a necessidade de concurso público para aumento de efetivo, ampliação dos cargos e maior presença da PRF nas estradas. Se nada disso for feito, poderemos ver este filme novamente. Desta vez com algum outro nome: “Fusão, Unificação, ou…!”

O SINIPRF-Brasil sempre teve esta preocupação e não medirá esforços para que esta gloriosa instituição, criada com grande esforço de valorosos e saudosos companheiros, continue nos orgulhando e cumprindo o seu papel na sociedade. Com nossa união e nosso trabalho vamos fazer ver ao DPRF que não se pode mais ficar de braços cruzados. A hora é de ação. E ação consciente e conseqüente.

da Assessoria de Comunicação