Congresso e Governo querem retomar a votação da previdência complementar.
O Congresso Nacional abriu os trabalhos legislativos de 2012 nesta quinta-feira, dia 2. Mas novamente a ameaça de agressão aos direitos dos servidores públicos federais ronda as inúmeras categorias.
Deputados e senadores já teriam estabelecido como prioridade, segundo a imprensa, a aprovação do Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Funpresp).
Uma série de impasses e a pressão do funcionalismo já provocaram o adiamento da votação até o final do ano passado. Porém, agora a presidente Dilma Rousseff teria deixado claro que não abre mão da mudança. E que enquanto ela não for feita, gastos com nomeações de servidores e reajustes salariais ficariam travados.
O ministro da Previdência, Garibaldi Alves, já anunciou que o déficit da previdência do setor público deve ultrapassar a barreira dos R$ 60 bilhões este ano.
As entidades representativas do funcionalismo, entre elas o SINIPRF-BRASIL, não concordam com a metodologia de cálculo e identifica nesses números uma clara pressão para que o Legislativo aprove a proposta. Por isso, manteremos a mobilização no sentido de mostrar aos senhores parlamentares que a proposta representa imensos prejuízos para as nossas categorias.
Se aprovada, ela vai estabelecer que, a exemplo da iniciativa privada, para ter uma aposentadoria acima do teto do INSS o servidor contribua para um fundo de previdência complementar, que ninguém sabe ao certo como será gerido.
É o mesmo que botar a raposa para tomar conta do galinheiro.
Fonte: Blog do Servidor – Correio Braziliense
Informações da Assessoria de Comunicação