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NUNCA SE FALOU TANTO EM LEI ORGÂNICA DA PRF

Transformações na Polícia Rodoviária Federal

Inconceptos aspectos e factos na Instituição

Prezados Colegas, saudações!

Preocupa-me, nas transformações da PRF, o acesso a determinadas funções e a carreira dentro da nossa instituição. Para ser mais preciso, aqui está um exemplo: há pouco, nosso  ex-Superintendente – turma de 1994 –  era cotado como possível  Diretor-Geral (DG),  mas terminou perdendo a superintendência.

Posteriormente, foi convidado para ser chefe de Delegacia, convite ao qual aceitou. Imaginemos que, não tendo o tempo para aposentar-se, caso, antes fosse nomeado Diretor-Geral, perdesse a função após 03(três) meses, poderia voltar à pista, à atividade fim.

Isso é inconcebível em quaisquer instituições que se prezem, é inaceitável, um desrespeito à liturgia de cargo/função, é não prezar a própria instituição. Nada pessoal! Não o estou defendendo, não sou sequer seu amigo, nem tampouco inimigo, apenas discorro sobre um fato real.

Vamos imaginar outro policial em funções intermediárias, mas de relevância, seja no DPRF ou nas Regionais, que tenha pouco tempo de serviço, cinco, seis, sete anos, assumindo certas funções, também perdendo essa ou aquela função.

Acredito, para o bem da instituição, que precisamos regulamentar limites, tais como: tempo de serviço e capacidade técnica (currículo), sempre nessa ordem. Para mim, isso é preservar a instituição, é praticar a meritocracia para assunção de funções.

O PRF, no meu ponto de vista, deveria começar a assunção de funções, partindo das menores, galgando, alcançando degrau por degrau, sem se decepcionar, sem ser desestimulado para as novas atribuições.

É preciso que o policial ascenda na carreira, sinta que existe a possibilidade de crescimento, mas tudo AO SEU TEMPO. Atropelar essa etapa é destruir a própria carreira, desestimulando policiais, desvalorizando cada FUNÇÃO, desprofissionalizando o operador da segurança pública, o PRF.

Por essas razões, não à BANALIZAÇÃO DA CARREIRA, pois sem a valoração do trabalho, não haverá estímulo, nem sequer haverá dignidade!

Grato,

Amaro Martins – Inspetor III
10ª SRPRF/BA