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Novos tempos, novas diretrizes.

Mudanças devem ser para melhorar e não para perseguir.

Em janeiro deste ano teve início um novo estilo na administração federal do Brasil. Um estilo que, conforme todos os indicadores, valoriza mais a competência e o comprometimento com o bem fazer do que os territórios demarcados e mantidos de forma nem sempre eficiente. Neste contexto, a Polícia Rodoviária Federal, entre tantos órgãos do Governo, passou a primar pela busca da competência e da valorização como categoria essencial ao País. Neste período, a categoria sofreu vários baques na sua credibilidade, porém providências foram tomadas de pronto e indicaram um novo caminho a seguir.

A mudança na Direção do DPRF foi um sinalizador dos novos tempos. Mesmo sem significar uma ruptura completa com o modelo anterior, os novos gestores começam a demonstrar que a linha do atual Governo é pelo fortalecimento da Instituição e pela busca de maior profissionalização e eficiência da PRF. Nesse processo, a praxe de pronta disponibilidade dos cargos estaduais foi, por vezes, ignorada por servidores mais tradicionalistas. Então vieram substituições compulsórias, normais em toda mudança de paradigmas de qualquer entidade ou Instituição.

O que causa espanto é que alguns setores do sistema sindical transformem estes fatos, normais nas mudanças, em pretensos frutos de um poder que não existe. Não são tais setores do Sistema Sindical quem está tirando ou colocando colegas em cargos. É o procedimento normal de renovação que está buscando transformar a categoria em um corpo mais coeso, mais eficiente e mais fortalecido. E, ao exibir tais mudanças como imposições ou troféu desta parte do sindicalismo ao Departamento, esses setores discriminam colegas que sempre fizeram parte da Polícia Rodoviária Federal e, portanto, deveriam receber o mesmo respeito que os demais integrantes da Instituição.

São colegas que estiveram ao nosso lado na luta por melhorias para todos os PRFs e ao longo de sua vida desempenharam suas funções com o mais alto grau de compromisso para com a categoria. Não são “pára-quedistas” chegados agora na Instituição. É de se estranhar que colegas fundadores destas instituições ditas sindicais agora, por não serem mais dirigentes, passem a ser associados dispensáveis. Afinal, não são esses setores do sindicalismo que nos taxam de um Sindicato Nacional que veio para criar cizânia na categoria? Pois bem, finalmente os “bandidos” mostram sua verdadeira face.

Ao nosso ver, há disposição para o diálogo por parte dos novos gestores. Então, nada mais correto que todos nós analisemos as situações colocadas com isenção e sensatez. Que não transformemos este momento em pretexto para uma caça às bruxas, que nos lembram tristes episódios da história mundial como o Macarthismo, a Inquisição ou bem mais perto, as botas dos engenheiros do extinto DNER.

O SINiPRF-BRASIL estará sempre atento e promovendo ações no sentido de buscar uma maior integração destes colegas ao trabalho desenvolvido pela instituição. Sempre que possível e quando for necessário, estaremos apoiando nossos colegas que, em algumas situações, foram injustamente exonerados de seus cargos. O SINiPRF-BRASIL fará sua parte no resgate da dignidade destes servidores. Apesar de todas as tentativas de certos dirigentes sindicais em nos colocar como desagregadores da categoria, já estamos nos mobilizando para promover gestões junto ao DPRF e ao Ministério da Justiça para melhor equalizar a situação.

Nós do SINiPRF-BRASIL buscamos, acima de tudo, a união e o crescimento da Polícia Rodoviária Federal. Com respeito aos nossos direitos, reconhecimento de nosso trabalho, valorização dos nossos profissionais e, principalmente, coesão e fortalecimento da nossa categoria. Afinal, não é à toa que somos conhecidos como a Polícia Cidadã deste País. Talvez seja necessário lembrar aos colegas novos (e a alguns antigos também) esse nosso velho e batido “slogan”. Polícia Rodoviária Federal – a Polícia cidadã. Certamente a sociedade brasileira quer isso. E no que depender de nós e de nossos associados nunca deixaremos de realizar essa tarefa.

Fonte: Comunicação SiniprfBrasil