Ji-Paraná e Cacoal lideram em índice de acidentes na BR-364
(Josias Brito) A PRF (Polícia Rodoviária Federal) chama atenção dos motoristas para o perigo que é trafegar na BR-364, no trecho da área urbana nos municípios de Cacoal e Ji-Paraná. Muitos acidentes acontecem no local por causa da péssima manutenção da rodovia, impudências de trânsito e ultrapassagens indevidas. Mesmo onde essa manobra é permitida, o risco é grande e deve ser evitada, por causa dos diversos buracos na Rodovia Federal.
O tráfego de caminhões é intenso no local e os buracos na pista aumentaram. Neste ano, várias pessoas já morreram apenas neste trecho. A equipe da PRF percorreu 286 quilômetros da BR-364 e comprovou que os municípios de Ji-Paraná e Cacoal lideram no índice de acidente na BR 364. Segundo o inspetor Zózimo Ivan, chefe da 2ª DELPRF (Delegacia da Polícia Rodoviária Federal de Ji-Paraná), que tem como missão fiscalizar e policiar uma área de circunscrição que compreende os municípios de Ouro Preto do Oeste (População estimada em 36.725 habitantes); Ji-Paraná (População estimada em 117.012 habitantes); Presidente Médici ( estimada em 22.519 mil habitantes); Cacoal ( estimada em 77.982 habitantes) e Pimenta Bueno ( estimada em 32.985 habitantes), a PRF tem realizado seu trabalho diuturnamente, mas observa-se que a falta de manutenção na rodovia federal tem ocasionado vários transtornos e elevado o índice de acidente no Estado de Rondônia. “Sabemos que a BR-364 é vital para o desenvolvimento da Região Norte, pois assegura um corredor em direção aos Estados do Mato Grosso, Amazonas, Pará, Roraima, Amapá e uma relevante artéria viária para o Oceano Pacífico”, enfatizou.
RELATÓRIO – O inspetor destacou em seu relatório que atualmente o fluxo de veículos, principalmente caminhões, que transitam diariamente pela rodovia federal é intenso e a referida rodovia não oferece condições físicas de segurança, pois há inúmeros buracos, remendos, falta de acostamento ou acostamentos danificados, ausência de 3ª faixas, ausências de sinalização horizontal e vertical e falta sistemática de conservação (limpeza) da faixa de domínio.
Zózimo Ivan informou ainda que o aumento da frota de veículos em circulação, os perímetros urbanos cortados pela rodovia federal epigrafada, se tornaram em horários de pico, um caos, pois, a estrutura viária não propicia a fluidez do trânsito. “Por exemplo, a Cidade de Ji-Paraná, onde o anel viário poderia melhorar a fluidez do trânsito, se encontra com as obras paralisadas”, ressaltou.
No relatório obtido com exclusividade pela equipe do CP, o inspetor aponta também as estatísticas referentes aos acidentes de trânsito que ocorreram com maior incidência na Zona Rural entre os pontos críticos onde há curvas sinuosas, em aclives, declives ou em curvas com pouca inclinação. “Infelizmente a maioria dos acidentes ocorrem no perímetro urbano, dos municípios de Ji-Paraná e Cacoal, conforme estatísticas contidas no relatório”, concluiu.