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…Quanto pior, melhor!

A teoria do “quanto pior, melhor”, é isto que testemunhamos quando alguns “indivíduos”, chamados “defensores da categoria”, revelam seus pensamentos encapsulados em verdadeiras ogivas, maldosamente de forma camuflada nas águas turvas do anonimato, sobre o controle total do poder no DPRF. O que assusta é o esforço empenhado por eles para enlamear a imagem da nossa instituição e da sua importância na segurança pública nacional.

Nas últimas semanas, esses “indivíduos” indesejados, têm divulgado matérias e notas na imprensa com extrema dose de crueldade. Por que crueldade? Porque denunciam sem quaisquer avaliações fatos que podem trazer prejuízos irreversíveis e imensuráveis à instituição. Não satisfeitos, misturam ocorrências criminosas praticadas por outros “entes”, com o flagrante intuito de manipular a opinião pública que seguramente não fará a distinção, pega todo mundo e coloca no mesmo saco. Expõem as nossas fragilidades e editam matérias sem qualquer consistência que podem ter a força de uma explosão avassaladora, levando a crer que tudo é de caso pensado.

Uma outra teoria que vimos permear a mente desses “indivíduos desalumiados”, para o sucesso da saga insana que perseguem, é “doa a quem doer, eu vou até o fim”. Não importa a grande maioria das colegas e dos colegas que carregam o piano, como disse o Inspetor Passos em um belo texto que escreveu publicado aqui no site, os normais, se tiver que, ferir, magoar, caluniar, difamar, injuriar qualquer um, que seja: assim será.

Por que tudo isto? O objetivo estar claro: sede de poder. No ritmo da música: estar dominado! As fronteiras da competência sindical e da administração inexistem. E onde não há competências, autoridade, hierarquia, instala-se o reino da anarquia. E mais uma teoria entra vigor: “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Ou ainda, despertando os instintos mais primitivos, lembra quem disse isso? “O que vale é a lei do mais forte”, ou seja, poder.

Mas é bom que os “indivíduos” que detém a “honrada” oportunidade de sentar-se à mesa com aqueles que aceitam detonar com a instituição pensem nos enormes prejuízos que podem causa-la. Não são poucas as intenções políticas – PEC’s, por exemplo – que desejam usurpar o exercício das nossas funções, passando-as a outrem.

Acreditar que no século XXI veremos a evolução da nossa categoria é preciso, mesmo que as atitudes deponham o contrário. Deve-se lembrar do passado só no que diz respeito à memória de uma luta de suor, sangue e lágrimas, devidamente registrado na nossa história, feita por homens e mulheres dignos e honrados, que os “indivíduos” teimam em não reconhecer, e nunca ressuscitar a sanha dos algozes daquela época, que só sabe quem a viveu.  

Pois é, não podemos deixar que a prática dessas teorias destruam a nossa instituição e o trabalho sagrado daqueles que foram e são responsáveis pelo avanço e modernização que a ela chegou. Possivelmente surgirão “indivíduos” para criticar, combater e desencorajar aqueles que pensam de forma diferente. Mas você é uma pessoa ajuizada? Então siga em frente, esteja focado naqueles que estão colocando em risco todo aquele extraordinário trabalho feito para a PRF ser o que é hoje, despreze a teoria do “quanto pior, melhor”.

Maurício Carvalho Maia
Presidente do SINIPRF-BRASIL